O diagrama de PERT (Program Evaluation and Review Technique) é uma das ferramentas mais eficazes para a gestão de projetos complexos com prazos incertos. Com a ajuda de um pouco de matemática e um diagrama detalhado, é possível descobrir exatamente quando um projeto será concluído, nas melhores ou piores circunstâncias.
Neste guia, você vai descobrir tudo o que precisa saber para planejar projetos com a metodologia PERT. Em cinco passos simples, você será capaz de criar o seu próprio diagrama, visualizar tarefas e estimar a conclusão do projeto (mesmo em cenários pouco claros).
O que é PERT em gestão de projetos?
A sigla PERT se refere a Program Evaluation and Review Technique (Técnica de Avaliação e Revisão de Programas). Trata-se de uma ferramenta de gestão de projetos que estima quanto tempo seria necessário para concluir um projeto quando tarefas individuais têm prazos incertos.
Um aspecto importante do diagrama de PERT é como as atividades são apresentadas, com uma sequência visual de nós indicando tarefas e setas indicando dependências (ou quais atividades devem ser realizadas a seguir).
Aqui está um exemplo simples de diagrama de PERT:

Essa representação visual de tarefas (círculos) e dependências (setas) ajuda gestores de projetos a compreenderem quais tarefas devem ser cumpridas para manter o projeto no rumo certo.
Geralmente, os diagramas de PERT são mais complexos, incluindo estimativas de tempo crítico em caixas, como na imagem abaixo.

Estes diagramas possuem várias características-chave que os tornam uma ferramenta única para projetos complexos, incluindo o seguinte:
Uso de estimativas de três pontos (otimista, mais provável e pessimista)
Adequado para projetos com prazos indeterminados
Facilita a visualização de tarefas dependentes
Identifica um caminho crítico para a conclusão do projeto
Útil para projetos complexos e não rotineiros
Por definição, os diagramas de PERT avaliam e analisam projetos com base na probabilidade ao invés da possibilidade. Não se trata do que “pode” acontecer, mas sim de o que tem a “maior probabilidade” de acontecer.
Para aqueles que estão começando a gerenciar projetos, compreender essa abordagem pode auxiliar na mudança da mentalidade de esperar pelo melhor cenário para se preparar para o mais provável.
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PERT vs. CPM
CPM é a sigla para Critical Path Method, ou método do caminho crítico em português. Trata-se de outra ferramenta de gestão de projetos que complementa a metodologia PERT. Assim, enquanto o diagrama PERT oferece uma estrutura para o agendamento de tarefas, o CPM pode ser usado para identificar o menor tempo, ou caminho crítico, para a conclusão do projeto.
A principal diferença entre CPM e PERT é como eles lidam com estimativas de tempo. A metodologia PERT usa três estimativas diferentes, enquanto o CPM utiliza apenas uma.
Vantagens e desvantagens do PERT
As origens do PERT remontam ao final da década de 1950, quando a Marinha dos EUA o desenvolveu para o gerenciar o programa de mísseis submarinos Polaris. Embora os livros de gestão de projetos se concentrem em tendências do setor, como PMBOK, Agile ou SCRUM, o PERT continua sendo uma ferramenta poderosa para o gerenciamento de projetos complexos com cenários hipotéticos.
Abraham Zavala-Quinones, gerente de projetos de programas da Baxter International Inc., afirma:
Como qualquer ferramenta, o diagrama PERT tem suas desvantagens se for usado como uma solução única, ao invés de um componente estratégico do planejamento de projetos.
Vantagens do PERT
Os diagramas de PERT possuem diversas utilidades, além da gestão de projetos complexos e cronogramas incertos.
Segundo uma pesquisa sobre gestão de projetos realizada em 2023 com 217 entrevistados, 31% dos gestores de projetos indicaram prazos pouco realistas como um dos seus principais desafios. Os diagramas de PERT podem ser um componente essencial na definição de prazos realistas.
Aqui estão as principais vantagens oferecidas pelos diagramas de PERT:
Gestão de expectativas: os diagramas de PERT estabelecem expectativas realistas. Eles ajudam a comunicar visualmente aos stakeholders por que os prazos otimistas nem sempre são viáveis.
Visualização de dependências: os diagramas de PERT mostram as relações entre cada atividade associada ao projeto. Assim, se uma tarefa demorar mais tempo do que o esperado, é possível visualizar rapidamente quais outras tarefas serão afetadas.
Identificação de atividades urgentes: com o caminho crítico e atividades urgentes definidos, fica mais fácil descobrir em quais partes do plano de contingência se concentrar.
Motivação da equipe: mostrar diagramas de PERT à sua equipe e como suas tarefas se interconectam pode aumentar o moral e promover um senso de companheirismo. Todos podem ver como seu trabalho contribui e afeta o cronograma do projeto.
Planejamento de cenários hipotéticos: quando o inesperado acontece, o PERT oferece espaço para ajustes de tempo.
Embora a metodologia PERT tenha muitas vantagens, é importante estar ciente e preparar-se para as possíveis desvantagens antes de adotá-la como ferramenta de gestão de projetos.
Desvantagens do PERT
Apesar de suas diversas vantagens, os diagramas de PERT possuem algumas limitações. Para muitos, este método pode:
Ser muito demorado: os diagramas de PERT podem ser difíceis de configurar inicialmente. O uso de três estimativas para cada tarefa requer a contribuição de vários membros da equipe e stakeholders, o que pode consumir muito tempo nas reuniões.
Exigir muita manutenção: os diagramas PERT devem ser atualizados sempre que houver mudanças. Estas atualizações podem incluir novas estimativas para a conclusão do projeto e até mesmo um redesenho de partes do diagrama.
Ser muito complexo para projetos menores: o esforço gasto na criação de um diagrama de PERT pode superar seus benefícios se você não estiver lidando com um projeto complexo e imprevisível.
Negligenciar tarefas não críticas: a identificação do caminho crítico pode levar a um foco excessivo em tarefas urgentes. Com isso, tarefas não críticas podem acabar sendo ignoradas, impactando a qualidade geral ou o cronograma do projeto.
Não levar em conta a alocação de recursos: apesar de mostrar que certas tarefas podem acontecer em paralelo, os diagramas de PERT tornam-se irrealistas se estas tarefas exigirem os mesmos recursos limitados.
Embora o ponto forte da metodologia PERT seja a incerteza, as estimativas podem não ser úteis se a imprecisão for suficientemente grande.
PERT vs. Gráficos de Gantt: qual opção usar?
Tanto o PERT quanto o Gantt são ferramentas populares em gestão de projetos e que, em muitos casos, complementam.
De modo geral, os diagramas de PERT são utilizados para planejar projetos e mapear dependências. Os gráficos de Gantt, por outro lado, auxiliam na execução de tarefas, ajudando no acompanhamento e alocação de recursos para atividades diárias.
Os gráficos de Gantt também podem ser úteis na visualização de projetos com tarefas e prazos bem definidos. Eles oferecem uma representação clara das tarefas ao longo do tempo, permitindo que os gestores de projetos visualizem:
Quando cada tarefa começa e termina
Em quanto tempo se espera que cada tarefa seja concluída
Como tarefas se sobrepõem podem ser executadas em paralelo
O cronograma do projeto do início ao fim
Os gráficos de Gantt utilizam barras horizontais distribuídas em uma linha do tempo para representar a duração de cada tarefa, com linhas para conectá-las e indicar dependências.

À primeira vista, os gráficos de Gantt são mais fáceis de interpretar do que os diagramas de PERT. O comprimento de cada barra corresponde diretamente à duração das tarefas. Além disso, o prazo para a conclusão do projeto fica visível no final.
Em contraste, os diagramas de PERT ajudam na visualização de dependências complexas entre tarefas. Eles são úteis quando a duração das tarefas é difícil de estimar, ou quando é necessário identificar um caminho crítico para a conclusão do projeto.
Embora ambas as opções possam ser usadas na identificação de caminhos críticos, os diagramas de PERT facilitam esta tarefa. A melhor forma de descobrir qual a opção mais adequada para as suas necessidades é entender a natureza e os requisitos do seu projeto.
Aqui estão algumas diferenças importantes para ajudá-lo a decidir:
Diagramas de PERT | Gráficos de Gantt |
Escopo: projetos complexos onde as durações das tarefas são difíceis de estimar (ou incertas) e as dependências são complexas | Escopo: projetos simples em que as datas de início e término, assim como os recursos necessários para a conclusão de cada tarefa podem ser facilmente determinados |
Limitações: os diagramas não mostram a alocação de recursos e podem ser difíceis de criar ou interpretar se você não estiver familiarizado com a técnica | Limitações: é difícil representar relações entre tarefas complexas e os gráficos não mostram o impacto das mudanças no cronograma do projeto |
Visualização: uma visão clara de tarefas dependentes, do fluxo de tarefas, do caminho crítico e de quais tarefas podem ser executadas em paralelo | Visualização: uma visão geral do cronograma do projeto, durações das tarefas, datas de início e término, marcos e de quais tarefas se sobrepõem ou podem ser executadas em paralelo |
Melhor para: projetos em que as durações das tarefas individuais são incertas e projetos que possuem dependências complexas (ex.: desenvolvimento de software, engenharia, pesquisa) | Melhor para: projetos com cronogramas bem definidos onde a alocação de recursos é essencial e as dependências são mais simples (ex.: planejamento de eventos, fabricação, construção) |
Como os diagramas de PERT funcionam
Para entender como os diagramas de PERT funcionam, é importante começar por sua estrutura, terminologia e como interpretá-los. Aqui estão os princípios básicos:
Estrutura e componentes
Os diagramas de PERT podem assumir duas formas:
Atividade para seta, ou activity-on-arrow (AOA): quando você deseja enfatizar o fluxo de tempo do seu projeto e mostrar atividades menos importantes (atividades que não consomem tempo ou recursos, mas mostram dependências).
Atividade para nó, ou activity-on-node (AON): quando seu projeto enfatiza as atividades e relacionamentos (como dependências de início a início ou de fim a fim).

Neste guia, focaremos nos diagramas AON porque eles são mais fáceis de criar e modificar. No entanto, você pode escolher entre estes modelos, de acordo com os padrões do setor, necessidades específicas do seu projeto ou preferências das partes interessadas.
Inicialmente, você deve esboçar o seu diagrama usando círculos para representar atividades. Quando mais informações forem necessárias, cada nó pode ser dividido em uma grade 2x3 que inclui:
Nome da atividade
Tempo Esperado, ou Expected Time (ET)
Início Precoce, ou Early Start (ES)
Finalização Precoce, ou Early Finish (EF)
Início Tardio, ou Late Start (LS)
Finalização Tardia, ou Late Finish (LF)
Flutuação, ou Slack

A grade retangular é mais útil para comunicar restrições de tempo e ajudar no planejamento de projetos. Além disso, ela permite a visualização de mais informações em um só lugar.
Terminologia
Os termos a seguir são a base dos diagramas de PERT e seus cálculos. Estar familiarizado com eles é importante para que você seja capaz de interpretar e explicar diagramas de PERT com confiança.
Estimativa de três pontos
A razão pela qual os diagramas de PERT são capazes de lidar com incertezas nos cronogramas de projetos:
Estimativa Otimista (O): o menor tempo possível que uma atividade pode levar
Estimativa Mais Provável (M): a estimativa PERT mais realista da duração da atividade
Estimativa Pessimista (P): o tempo mais longo que uma atividade pode levar se algo der errado
Tempo Esperado (ET)
A média ponderada das estimativas de três pontos que pode se calculada com a fórmula de PERT:
Tempo Esperado = (O + 4 M + P) ÷ 6
Componentes de análise de tempo
Essenciais para que gestores de projetos possam analisar o cronograma e a flexibilidade de cada tarefa.
Início Precoce, ou Early Start (ES): data mais próxima em que a atividade pode ser iniciada
Finalização Precoce, ou Early Finish (EF): data mais distante em que a atividade pode ser concluída
Início Tardio, ou Late Start (LS): data mais distante em que a atividade pode ser iniciada sem atrasar o projeto
Finalização Tardia, ou Late Finish (LF): data mais distante em que a atividade ser concluída sem atrasar o projeto
Flutuação, ou Slack: o tempo máximo de atraso para uma atividade sem que o cronograma do projeto seja afetado
Esses componentes ajudam na compreensão de quando as atividades podem começar e terminar e quanto espaço extra pode ser atribuído a elas no cronograma.
O caminho crítico
O caminho crítico é o fluxo de tarefas dependentes que determina a menor duração possível para o projeto. Geralmente, as setas do caminho crítico são destacadas com uma cor diferente nos diagramas PERT.
Aqui estão algumas das principais características do caminho crítico:
Qualquer atraso em uma atividade no caminho crítico pode atrasar o projeto diretamente
Todas as atividades no caminho crítico não possuem slack
Nem todas as atividades sem slack estão no caminho crítico
O caminho crítico pode mudar se houver atritos no projeto
O caminho crítico é a espinha dorsal do seu cronograma. Se você conseguir visualizá-lo, poderá encontrar oportunidades para reduzir a duração do projeto.
Como interpretar um diagrama PERT
Depois de aprender a terminologia, vamos observar o diagrama de PERT abaixo para nos aprofundarmos em como tudo funciona.

Aqui estão algumas perguntas que você pode fazer ao analisar um diagrama de PERT e suas respostas:
Perguntas frequentes
Como criar um diagrama PERT em 5 passos
Criar um diagrama PERT pode ser complicado, pois cada componente incluído nos nós do projeto possui um cálculo específico. No entanto, esta é uma habilidade valiosa para manter no seu kit de ferramentas de gestão de projetos.
Aqui estão cinco etapas simples para criar um diagrama PERT eficaz:
1. Defina as atividades do projeto
Faça uma lista de todas as atividades necessárias para a conclusão do seu projeto. Você pode começar perguntando a si mesmo:
“Como o projeto começa?”
“Como o projeto termina?”
“Há alguma etapa específica que devo seguir do início ao fim?”
Lembre-se de considerar fatores internos e externos que podem afetar seu projeto. Para referência, confira projetos passados ou use a metodologia cascata para estruturar as suas atividades. Fases sequenciais podem ajudar na definição de atividades.
Se não tiver certeza sobre a inclusão de uma atividade, considere se ela contribui para os objetivos do projeto. Caso contrário, ela pode ser desnecessária.
2. Identifique dependências entre tarefas
Identificar tarefas dependentes é um processo interativo. Quando começar a construir o seu diagrama de PERT, você pode descobrir dependências que não tinha considerado inicialmente
Por exemplo, digamos que a sua equipe tenha que construir um aplicativo móvel para um cliente. Sua tabela de atividades, assim como suas dependências, podem ser listadas assim:
Atividade | Evento predecessor |
A. Reunir requisitos | Nenhum |
B. Projetar o banco de dados | A |
C. Design UI/UX | A |
D. Projeto de API | A |
E. Desenvolvimento front-end | C |
F. Desenvolvimento back-end | B |
G. Integrações e testes | D, E |
H. Implementação | F, G |
Os eventos predecessores são as atividades que devem ser concluídas antes que a atividade atual possa começar. Nesse caso:
As atividades B, C e D não podem começar até que A seja concluída
E só pode começar quando C terminar
F depende de B
G precisa de D e E para ser concluída
H exige a conclusão de F e G
Discuta as atividades do projeto com sua equipe para saber se existem atividades que precisam ser executadas em uma ordem específica.
3. Inclua estimativas de tempo e calcule o prazo estimados
Comece calculando tempos otimistas, mais prováveis e pessimistas para cada atividade. Você pode obter estas expectativas com diferentes fontes, incluindo:
Especialistas no assunto: especialistas são uma fonte de informação confiável. Eles têm experiências e conhecimentos obtidos ao realizar tarefas similares.
Dados históricos: verifique quanto tempo levaram atividades semelhantes em projetos anteriores da sua empresa. Considere tanto as conclusões bem-sucedidas quanto os casos em que as coisas não saíram como planejado.
Brainstorming: faça uma sessão de brainstorming com sua equipe para reunir conhecimentos de diferentes áreas.
Depois de definir suas estimativas de três pontos para cada atividade, adicione-as à sua tabela e use a fórmula de PERT para calcular o tempo esperado.
Nó | Atividade | Evento predecessor | O | M | P | ET |
A | Reunir requisitos | Nenhum | 2 | 3 | 4 | 3 |
B | Projetar o banco de dados | A | 3 | 4 | 5 | 4 |
C | Design UI/UX | A | 1 | 2 | 3 | 2 |
D | Projeto de API | A | 2 | 3 | 4 | 3 |
E | Desenvolvimento front-end | C | 3 | 4 | 5 | 4 |
F | Desenvolvimento back-end | B | 2 | 3 | 4 | 3 |
G | Integrações e testes | D, E | 3 | 4 | 5 | 4 |
H | Implementação | F, G | 1 | 2 | 3 | 2 |
Embora seja mais realista do que a estimativa mais provável, o tempo esperado ainda é uma estimativa. Certifique-se de adaptar suas estimativas à medida que o projeto avança.
4. Calcule outros componentes de nó
Veja como calcular os componentes restantes do nó:
Início Precoce (ES) e Finalização Precoce (EF)
Calcule estes componentes avançando do início ao fim do projeto (comece em A).
ES é a data mais breve em que a atividade pode começar, o que significa que ela só pode começar se o evento predecessor for concluído. Para a primeira atividade, o ES é sempre 0. Se uma atividade possui múltiplos eventos predecessores, utilize o maior EF entre eles como ES.
Para calcular o EF use a fórmula:
EF = ES + ET
Início Tardio (LS) e Finalização Tardia (LF)
Calcule estes componentes retrocedendo do final ao início do projeto (comece em H).
LF é a data mais distante em que a atividade pode ser finalizada sem atrasar o projeto. Para a última atividade, o LF é sempre igual ao EF. Use o menor LS de todos os eventos sucessores com LF para atividades mais de um evento sucessor.
Para calcular o LS use a fórmula:
LS = LF − ET
Flutuação, ou Slack
O Slack, ou Flutuação é a quantidade de tempo que uma atividade pode ser atrasada sem afetar a data de conclusão do projeto.
Você pode calculá-lo usando qualquer uma das seguintes fórmulas:
Slack = LS − ES or LF − EF
Aqui está um exemplo hipotético:
Nó | Predecessor | O | M | P | ET | ES | EF | LS | LF | SLACK |
A | Nenhum | 2 | 3 | 4 | 3 | 0 | 0 + 3 = 3 | 3 - 3 = 0 | 3 | 0 - 0 = 0 |
B | A | 3 | 4 | 5 | 4 | 3 | 3 + 4 = 7 | 10 - 4 = 6 | 10 | 6 - 3 = 3 |
C | A | 1 | 2 | 3 | 2 | 3 | 3 + 2 = 5 | 5 - 2 = 3 | 5 | 3 - 3 = 0 |
D | A | 2 | 3 | 4 | 3 | 3 | 3 + 3 = 6 | 9 - 3 = 6 | 9 | 6 - 3 = 3 |
E | C | 3 | 4 | 5 | 4 | 5 | 5 + 4 = 9 | 9 - 4 = 5 | 9 | 5 - 5 = 0 |
F | B | 2 | 3 | 4 | 3 | 7 | 7 + 3 = 10 | 13 - 3 = 10 | 13 | 10 - 7 = 3 |
G | D, E | 3 | 4 | 5 | 4 | 9 | 9 + 4 = 13 | 13 - 4 = 9 | 13 | 9 - 9 = 0 |
H | F, G | 1 | 2 | 3 | 2 | 13 | 13 + 2 = 15 | 15 - 2 = 13 | 15 | 13 - 13 = 0 |
Você pode desenhar um diagrama de PERT inicial para visualizar as dependências e completá-lo à medida que calcula seus componentes.
5. Crie uma rede PERT e destaque o caminho crítico
Desenhe setas entre os nós para ilustrar dependências. As setas vão das atividades predecessoras às atividades sucessoras. Você pode usar Excel ou Lucidchart para desenhar o seu diagrama de PERT.
Inclua os cálculos para ET, ES, EF, LS, LF e Slack em cada um dos seus nós. Você pode identificar o caminho crítico em seu diagrama encontrando o caminho em que o Slack é zero. Destaque-o com uma cor diferente para facilitar sua visualização

Agora você tem um diagrama de PERT com todos os dados necessários para tomar decisões mais informadas sobre o cronograma do seu projeto.
Como seguir o processo PERT no Pipedrive
Depois de criar o seu diagrama de PERT, você pode configurar seu projeto no sistema de CRM do Pipedrive usando nosso software de gerenciamento de projetos.
Aqui estão duas formas de criar um projeto no Pipedrive.
Use recursos nativos do Pipedrive
Crie um novo pipeline e defina as diferentes fases do seu projeto (ex.: planejamento, implementação, revisão, conclusão, etc.)

Adicione tarefas individuais como negócios à fase correspondente. Você pode definir estimativas de tempo e adicionar dependências a cada negócio usando campos personalizados.
A definição de lembretes para quando as tarefas atingirem o tempo de conclusão também pode ajudar no controle dessas dependências.
Use o Projects do Pipedrive (para projetos mais complexos)
Vá para a guia Projects e clique no botão verde “+ Project” ou no botão “Quick add” próximo à barra de pesquisa.

Em seguida, defina as fases e marcos do seu projeto.

Use seu diagrama de PERT para completar as informações do seu projeto com os recursos adicionais do Projects:
Inclua tarefas (e subtarefas, se necessário) para cada fase do projeto
Defina a data de início e término de cada tarefa
Use campos personalizados para estimativas de três pontos e tempo esperado
Acompanhe todo o seu projeto com uma barra de progresso (ela é atualizada sempre que você conclui uma tarefa)
Na aba de detalhes do seu projeto, você pode armazenar arquivos, deixar notas para sua equipe e verificar e-mails relacionados ao seu projeto.
Conclusão
Os diagramas PERT podem levar tempo para serem desenvolvidos, mas valem o esforço. Você será capaz de tomar decisões mais confiantes se puder olhar rapidamente para o seu diagrama e saber que se a atividade D atrasar três dias, o seu projeto continuará no caminho certo.
Comece decidindo se esta é a solução certa para o seu projeto, crie o seu diagrama e agende seu projeto com mais flexibilidade, mesmo quando as estimativas de tempo não forem totalmente previsíveis.